Não me permito mais ser ingênua. Furtou-me aquela idade em que desatava a chorar. Não posso mais aceitar ilusão nem amor versado. Pretiro desacato. Preto no branco, pratos limpos. Veja bem, meu amigo, o tempo é duro... Vias e vielas desnortearam demasiadamente ao me guiar.
Olhos fundos, tesas linhas asseverando incontáveis horas em nívea face... Beleza do amor desertou. Caldo d’água
frio não mais desliza; percorre, deveras, curvas quase intangíveis... labor rapino de
uma paixão arrebatadora: a vida.
Sua escrita é muito verdadeira, Gi.
ResponderExcluirTanto que fiquei sem palavras pra comentar algo, exceto que você disse tudo.
E que não deixemos de acreditar nas pessoas, ainda que com certo receio. Senão tudo perde seu sentido.
Beijos, seu blog é uma fofura :)