25 de agosto de 2012

Uma e dezoito...



Não me permito mais ser ingênua. Furtou-me aquela idade em que desatava a chorar. Não posso mais aceitar ilusão nem amor versado. Pretiro desacato. Preto no branco, pratos limpos. Veja bem, meu amigo, o tempo é duro... Vias e vielas desnortearam demasiadamente ao me guiar. 
Olhos fundos, tesas linhas asseverando incontáveis horas em nívea face... Beleza do amor desertou. Caldo d’água frio não mais desliza; percorre, deveras, curvas quase intangíveis... labor rapino de uma paixão arrebatadora: a vida.

Um comentário:

  1. Sua escrita é muito verdadeira, Gi.
    Tanto que fiquei sem palavras pra comentar algo, exceto que você disse tudo.
    E que não deixemos de acreditar nas pessoas, ainda que com certo receio. Senão tudo perde seu sentido.
    Beijos, seu blog é uma fofura :)

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Para mim, autenticidade é arte. Para tanto, precisa ser esculpida ao decorrer dos anos. A escrita pode ser considerada uma forma de revelar traços autênticos de valores e idéias que, gradualmente, se aperfeiçoa. :) "Authenticity is the degree to which one is true to one's own personality, spirit, or character, despite the pressures."