O lábio estremece, a pele arrepia;
O sonho se esvai e nasce novo dia.
É frio. Há névoa, há vento, há paz;
Paz fluida, paz sóbria. Há silêncio.
As folhas com orvalho movem-se
Continua e sinuosamente, sem direção,
Contudo permanecem ali.
Julho move-se continua e sinuosamente,
Avisando Perséfone que
Não sofri.
Aspiro conquistas e ar úmido;
Aqueço o refúgio dos corações solitários
Ao toque da mão alva sobre caneta,
Ao toque da ponta prata no papel;
Os dedos são frios, os sentimentos cálidos;
Versos níveos, sonho válido.
Aurora boreal, clareia minha sonolenta existência;
As idéias giram, as estrelas caem;
A coruja estremece, a cotovia pia;
A madrugada se esvai e nasce nova poesia.
Paz fluida, paz sóbria. Há silêncio.
As folhas com orvalho movem-se
Continua e sinuosamente, sem direção,
Contudo permanecem ali.
Julho move-se continua e sinuosamente,
Avisando Perséfone que
Não sofri.
Aspiro conquistas e ar úmido;
Aqueço o refúgio dos corações solitários
Ao toque da mão alva sobre caneta,
Ao toque da ponta prata no papel;
Os dedos são frios, os sentimentos cálidos;
Versos níveos, sonho válido.
Aurora boreal, clareia minha sonolenta existência;
As idéias giram, as estrelas caem;
A coruja estremece, a cotovia pia;
A madrugada se esvai e nasce nova poesia.